Em um momento de pânico, como no caso de incêndios, contar com um sistema que detecte exatamente onde está localizado o foco inicial e que avise imediatamente o ocorrido pode salvar a vida de muitas pessoas, além de diminuir danos à propriedade.
Mais do que simplesmente alertar os ocupantes de que há um problema no edifício, um SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio) também permite uma rápida ação da brigada.
E é exatamente por esses motivos que existem regulamentações que determinam o tipo de edificações que são obrigadas a ter um SDAI e como esse sistema deve funcionar. Para saber mais, continue a leitura!
Para o Estado de São Paulo, por exemplo, existe um decreto que trata especificamente sobre segurança contra incêndios. De modo geral, de acordo com o Decreto nº 63.911/2018, todas as edificações com até 750 m² de área e até 12 metros de altura não são obrigadas a ter um sistema de detecção e alarme de incêndio.
Outras edificações, como condomínios horizontais, garagens, postos de combustíveis e oficinais, por exemplo, estão isentas do sistema de detecção, mas precisam ter um sistema de alarme de incêndio. Túneis e ocupações temporárias, por outro lado, estão isentas de qualquer um dos sistemas.
No mais, se uma edificação não se enquadra nas especificações que isentam a instalação de um SDAI, então elas têm obrigação de possuir um sistema completo.
Por se tratar de um sistema, o SDAI é composto por um conjunto de equipamentos interligados que, estruturalmente, funciona como um todo. Os elementos de um sistema de detecção e alarme de incêndio são:
Existem outros equipamentos que podem ser adicionados a um sistema de detecção de incêndio, como é o caso dos detectores de gases inflamáveis. De toda forma, é necessário criar um projeto de detecção e alarme de incêndio para que sejam definidos os equipamentos necessários para cada edificação.
O maior objetivo de um sistema de detecção e alarme de incêndios é garantir que os responsáveis sejam comunicados o quanto antes possível caso haja alguma irregularidade no imóvel. Afinal, a agilidade é indispensável nesses momentos!
Existem, então, dois sistemas de detecção, o endereçável e o convencional, e o que definirá a escolha entre um e outro são as características do local, o prazo de execução e o valor disponível para investimento. Vejamos a diferença entre esses dois sistemas!
O sistema de detecção de incêndio convencional é utilizado em edificações onde não há a necessidade de saber a localização específica do incêndio. De modo geral, o sistema convencional, quando acionado, consegue avisar que há uma irregularidade, mas não o ponto exato onde o fogo se iniciou.
Por exemplo, em um condomínio que utiliza o sistema convencional, caso seja acionado, a central avisará do incêndio, mas não conseguirá afirmar em qual andar o fogo está localizado ou se é em alguma área externa, por exemplo.
Por outro lado, o sistema de detecção de incêndio endereçável é utilizado em edificações muito grandes e com diversas compartimentações (parede e lajes). A grande diferença é que, quando acionado, o sistema consegue reconhecer o ponto exato da ocorrência e o tipo de dispositivo, o que facilita muito a ação da brigada.
A tecnologia sempre foi uma grande aliada quando o assunto é prevenção e detecção de incêndios. Com um sistema integrado de monitoramento e detecção de incêndio, é possível agir de forma rápida e estratégica independentemente de qual seja o espaço.
Para empresas, por exemplo, ter um SDAI é fundamental para resguardar as vidas dos colaboradores e proteger os bens materiais.
Por isso, para escolher entre o sistema convencional e o endereçável, será necessário realizar uma avaliação do espaço, levando em conta as dimensões do ambiente e o objetivo da instalação.
Essa inspeção deve ser feita pelo corpo de bombeiros local, que elencará os riscos do ambiente e fará uma série de recomendações para que a instalação do sistema seja o mais eficiente possível.
Como você pôde perceber, o sistema de detecção e alarme de incêndio tem uma função primordial: identificar imediatamente a fase inicial de incêndios nas áreas de proteção estabelecidas. A partir disso, a brigada pode agir rapidamente e o acionamento dos bombeiros é imediato, reduzindo, assim, as chances de perdas materiais e imateriais.
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